Enfermagem
Erro humano causou vazamento em Angra 2 no dia 15; Eletronuclear diz que ‘não houve impacto’
A Eletronuclear, subsidiária da Eletrobrás que constrói e opera as usinas nucleares do Brasil, informou nesta terça-feira (26) que, no último dia 15 de maio, houve um vazamento de radiação da Usina de Angra 2, provocado por um erro humano. Segundo a empresa, no entanto, “não provocou impacto para o meio ambiente, para os funcionários nem para a comunidade”
Segundo nota divulgada à imprensa nesta terça-feira, um funcionário que realizava um procedimento de rotina de descontaminação de uma peça teria deixado de fechar uma porta, permitindo a circulação de material radioativo. O sistema de alarme detectou o vazamento e foi acionado.
Seis trabalhadores estavam próximos àquela sala e todos foram “minuciosamente monitorados” até que se verificasse que o nível de radiação a que se submeteram “foi muito abaixo dos limites estabelecidos nos procedimentos da empresa e nas normas reguladoras”. Todos os seis funcionários, segundo a Eletronuclear, estão trabalhando normalmente.
A Eletronuclear informa que o incidente foi comunicado à Comissão Nacional de Energia Nuclear e à Prefeitura de Angra dos Reis e foi classificado como evento não usual, “encerrado às 18h15 do mesmo dia”.
Quatro trabalhadores contaminados
A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) informou que quatro dos seis trabalhadores que estavam próximos ao local foram contaminados em níveis abaixo de 0,1% dos limites estabelecidos em norma para os trabalhadores.
“A equipe de proteção radiológica iniciou os trabalhos de descontaminação e, em seguida, os trabalhadores passaram pelos portais da área controlada da usina e nenhum alarme foi acionado”, informou o órgão. A nota diz ainda que a liberação ao meio ambiente foi de cerca de 0,2% dos limites estabelecidos pela CNEN. Por isso, “o incidente não trouxe consequência à população e meio ambiente da região”.
A CNEN