Folclore Paraense
O mito pode ser entendido como alegorias empregadas pelos antigos para revelarem ou perpetuarem verdades e conhecimentos; expressar conceitos morais, filosóficos e religiosos; justificar princípios; servir de referência histórica e geográfica, etc. Os mitos são projeções dos fatos reais, verdadeiramente acontecidos, aos quais os primeiros cronistas buscaram registrar com suas limitadas expressões e que, com a tradição oral, foram ganhando novas cores, inflacionando-se pelo calor da narrativa e pela imaginação do narrador; até que restou apenas uma "imagem" da verdade, refletida num espelho embaciado.
E com isso foram se propagando como verdades, principalmente com a população mais simples, na atualidade observa-se vários exemplos como:
LENDA - Narração escrita ou oral, de caráter maravilhoso, no qual os fatos históricos são deformados pela imaginação popular ou pela imaginação poética.
Na lenda normalmente é mesclado fatos reais com ficções e utiliza-se muito da linguagem local.
Por ser uma narrativa de cunho popular, normalmente a lenda é transmitida de geração em geração de formal oral, e a lenda não pode ser comprovada de forma cientifica, assim como o mito a lenda fornece fatos inexplicáveis, entretanto são facilmente aceitas pela população, pois apesar de serem fruto da imaginação de quem as criou elas chegam mais próximo da realidade.
E como exemplos temos:
Cobra grande
Curupira
Iara
Taba-Tajá
Mapinguari
Uirapuru
Boto
Matinta Perera
A moça do taxi
Corpo Seco
Muiraquitã
Açai
Antes de existir a cidade de Belém, capital do Estado do Pará na Amazônia, uma tribo muito numerosa ocupava aquela região. Os alimentos eram