Fluxograma
A área de Organização, Sistemas e Métodos (OS&M) representa, a princípio, a racionalidade e formalidade nas empresas. Até o final dos anos 80 as mudanças demoravam a acontecer, o ambiente interno era mais estável em função de uma maior previsibilidade do ambiente externo, uma vez que a consolidação da globalização econômica não havia acontecido. Assim, as empresas brasileiras se preocupavam com as variáveis econômicas, políticas, sociais, tecnológicas e competitivas a nível nacional, e por isso, em uma dimensão menor. Nesse sentido, os instrumentos de OS&M podiam seguir o ritmo das circunstâncias da época. No Governo Collor, o Brasil começou o processo de abertura econômica no início dos anos 90 e consolidada nos governos FHC e Lula. As empresas passaram por reestruturação, com diminuição de níveis hierárquicos, com a implantação de sistemas de comunicação mais ágeis e flexíveis a fim de não se contrapor às variáveis ambientais incontroláveis, como as externas. Com a globalização, cresceu a concorrência e agora, as empresas brasileiras concorrem com as estrangeiras, instaladas ou não no Brasil. Então, a forma de produção mudou, os departamentos de marketing e vendas tornaram-se fundamentais para manter a carteira de clientes. O público-alvo passou a ter mais alternativas de escolha de produtos e serviços. A gestão de pessoas passou a enfocar a capacitação de funcionários, que foram obrigados a mudar o perfil de formação, incluindo a intelectualidade, a inteligência emocional, a dominação tecnológica e da informática com o objetivo de atender o mercado cada vez mais exigente. As máquinas foram modernizadas, os processos de pedido e de produção passaram a ser automatizados. E o gerenciamento dessas áreas necessariamente passa pelo uso dos instrumentos de OS&M. E agora no Século 21, mais do que