Fluxo de papel
O Mercado da Reciclagem de Papel
O mercado de reciclagem de papel no Brasil possui uma estrutura bem definida e de muitos anos de atuação. O comércio de reciclagem deste resíduo já ocorre desde a formação das grandes indústrias papeleiras que aproveitam os papéis gerados nas sobras de linha de produção incorporando-os novamente ao sistema. O mercado de sucatas de papel brasileiro estrutura-se em torno de quatro níveis de negócios: catadores, pequenos a médios sucateiros e cooperativas, grandes sucateiros e finalmente os recicladores. Esses catadores trabalham como autônomos, não pertencem a nenhum tipo de cooperativa acabam enfrentando problemas como a falta de credibilidade de sua atividade, pois agem de forma isolada, e também muitas vezes, desorganizada, recolhem papéis de inúmeras fontes geradoras desde comércio, residências ou do próprio lixo disposto nas ruas. As cooperativas no Brasil surgem com função econômica, ambiental e social. Econômica porque geram emprego e renda com a venda de materiais recicláveis, ambiental por permitirem um reaproveitamento dos recursos naturais e social por resgatar indivíduos excluídos do mercado de trabalho como profissionais. A criação de empresas e micro-empresas que se dedicam a compra e venda de materiais recicláveis – os sucateiros – é uma iniciativa para garantir a sustentabilidade do sistema de coleta e reciclagem de papéis no Brasil. Passando para etapa de transformação do papel pós-consumo em papel reciclado. Entende-se por indústria recicladora a empresa que recebe a sucata já selecionada para fins de transformação do papel usado em papel possível de nova reutilização. A reciclagem do papel é conhecida como química, pois recebera componentes que facilitem sua decantação, moldagem e por fim a geração do papel reciclado. O produto final deste processo industrial poderá ser para fins de embalagem, sanitários ou impressão e escrita.
O Gerenciamento dos Resíduos Sólidos
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