fluxo de caixa
DRE da Companhia ALFA em 31/12/2005:
Vendas à vista 20.000 Vendas a prazo 50.000
() CMV (40.000)
(=) Lucro Bruto 30.000
() Depreciação (2.000)
() Amortização (2.000)
() Outras Despesas Operacionais (6.000)
(=) Lucro Operacional 20.000
() Imposto de Renda (25%) (5.000)
(=) Lucro Líquido 15.000
Observações: 1) Não havia estoque inicial e todas as mercadorias adquiridas no período foram vendidas. 2) Metade das compras só serão pagas em 31/01/2006. 3) O IR será recolhido até 31/03/2006.
Observamos que houve lucro econômico de 15.000, mas quanto desse valor entrou efetivamente em
Caixa? Será que o fluxo de caixa (financeiro) acompanhou o fluxo econômico? Note que apenas 20.000 de vendas foram recebidos (vendas à vista). Além disso, existem despesas que, embora incorridas, não geraram diminuição do Caixa (depreciação e amortização). O exemplo informa, ainda, que apenas metade das compras foram pagas, e que o imposto de renda só será recolhido em fins de março de 2006. Pelo regime de caixa, teríamos:
Vendas recebidas 20.000
() Compras pagas (20.000)
() Despesas Pagas (6.000)
(=) Prejuízo Financeiro (6.000)
Como os estoques inicial e final eram iguais a zero (observação 1), concluímos que o valor do CMV corresponde ao valor das compras no período (CMV = EI + C – EF).
Veja que, embora tenha havido, em 2005, resultado econômico positivo de 15.000, o resultado financeiro da empresa foi de 6.000 negativo. Este resultado financeiro é evidenciado na Demonstração de Fluxo de Caixa, daí a grande importância desta demonstração na análise da situação financeira de uma empresa.
A DFC representa, assim, as entradas e saídas de dinheiro em Caixa (sentido amplo), especificando a razão destes fluxos de numerário. Doutrinariamente, costumase classificar os fluxos de caixa em 3 grupos:
Fluxos das Operações
Fluxos dos Financiamentos
Fluxos dos Investimentos