Florestan Fernandes
Carreira
Obteve o título de Mestre em 1947, ao dissertar sobre A Organização Social dos Tupinambás. E no início da década de 50, defendeu sua tese de doutorado, A Função Social da Guerra na SociedadeTupinambá. Atuou como assistente catedrático, livre docente e professor titular na cadeira de Sociologia I, sendo efetivado na cátedra no ano de 1964, com a tese A Integração do Negro na Sociedade de Classes.
Florestan sempre defendeu a escola pública, estando sempre ligado a movimentos sociais e a organizações políticas esquerdistas, tendo sido preso duas vezes em conseqüência disso. Teve que deixar o país em 1969, devido ao AI-5 (Ato Institucional nº 5) da Ditadura Militar.
No exterior, lecionou em universidades renomadas como as universidades de Columbia e Yale (EUA) e a Universidade de Toronto (Canadá). Voltou ao Brasil em 1972, para pouco tempo depois, no ano de 1978, ser efetivado como professor titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo/PUC-SP. Colaborou com o jornal A Folha de S. Paulo desde os anos 40, em 1989 ganhou uma coluna semanal no mesmo.
Atuação Política
Também figurou no cenário político do país, exercendo dois mandatos de Deputado Federal (1987-1990 e 1991-1994) pelo PT (Partido dos Trabalhadores). Como político, continuou a defender a escola pública e a educação em geral, destacando-se o projeto da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a LDB.
Principais obras e Contribuições
Florestan Fernandes é considerado o criador da sociologia crítica no Brasil. Possui mais de 50 obras publicadas, dentre elas podemos citar:
- A Organização