Flavio maluf
Braço direito do pai, é responsável pela movimentação de contas no exterior.
No início de 2007, foi condenado pela Comissão de Valores Mobiliários a pagar uma multa de 3 milhões de reais por operações irregulares na Bolsa de Mercadorias e Futuros envolvendo transações para lavagem de dinheiro mas nunca pagou a quantia. O recurso de Flávio contra a punição não foi aceito pelo Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN) e, em caráter administrativo, ele já não pode mais recorrer da decisão. Cabe, porém, recurso à Justiça.
Paulo Maluf foi prefeito de São Paulo entre 1993 e 1996. Durante a sua gestão, contratos firmados para construção de grandes obras, como o Túnel Ayrton Senna e a Avenida Água Espraiada, foram superfaturados. As empresas contratadas entregavam o dinheiro que recebiam a mais da prefeitura para doleiros indicados por Maluf e estes, por sua vez, enviavam o dinheiro para os Estados Unidos e, posteriormente, para grandes bancos europeus. Da Europa, os recursos eram transferidos para fundos de investimento controlado pela família Maluf no paraíso fiscal da Ilha de Jersey. Os fundos compraram 93 milhões de dólares em debêntures da Eucatex, empresa da família Maluf. Assim, o dinheiro voltou ao Brasil, direto para o bolso do ex-prefeito. Documentos chegaram a revelar um saldo de espantosos 345 milhões de dólares. Seu filho e braço direito, Flávio Maluf também operava uma conta que, segundo as provas apresentadas, chegou a receber 14 milhões de dólares em um único dia. Documentos obtidos em maio de 2004 comprovam a existência de uma megafortuna pertencente a Maluf no exterior. Como defesa de Flávio Maluf, limito a afirmar que desconheço os documentos que indicam assinaturas de Flávio em documentos de empresas acusadas em processo na ilha de