Fitoterapia História
A utilização de plantas com finalidade de tratamento de doenças é utilizado em todo o mundo há milhares de anos. Médicos da antiguidade já faziam o uso de plantas medicinais com essa finalidade. Países como a China, essa prática é exercida há séculos.
Sabe-se que as plantas foram os primeiros medicamentos do Homem, e que a história da Fitoterapia caminha ao lado da história da medicina. A utilização dos vegetais na prevenção e cura de doenças, está registrada em toda a História da humanidade. Assim, o descobrimento das propriedades curativas das plantas, se deu no início como sendo algo meramente intuitivo, sendo observado primeiramente em animais que, quando doentes, buscavam nas ervas a cura para suas afecções.
Em 1873, um egiptólogo alemão encontrou um rolo de papiro que continha a seguinte frase: “Aqui começa o livro relativo à preparação dos remédios para todas as partes do corpo humano”. O papiro era muito utilizado no antigo Egito, e nele os egípcios registram o uso das plantas medicinais há mais de 3300 anos antes de Cristo. Diante disso, mais tarde foi comprovado que o manuscrito encontrado era o primeiro tratado médico egípcio conhecido.
Acredita-se que as plantas mais utilizadas por esses povos do antigo Egito são: zimbro, semente de linho, funcho, alho, folha de sene e o lírio.
Na China a Fitoterapia é exercida há séculos. Relatos mostram que as plantas já eram utilizadas antes da Dinastia Ming, 1500 A.C., no entanto, essa prática ainda é a principal terapêutica ensinada nas universidades de Medicina Tradicional Chinesa, ultrapassando a prática da Acupuntura.
Na Índia, há registros de práticas curativas utilizando plantas, há aproximadamente 4000 anos. A civilização Vedas, denominada Ayurvedas, foi a responsável pelo uso da Fitoterapia. Registros dessa época estabeleceram as bases da Medicina Tradicional Indiana, que foi registrada por dois médicos cujas obras estão entre as maiores preciosidades da Fitoterapia. No