FITOPLÂNCTON
Microalgas, ou seja, algas unicelulares são os principais organismos que compõem o fitoplâncton. Dentre os diversos grupos de algas presentes no fitoplâncton, as diatomáceas e os dinoflagelados são os grupos de algas mais abundantes.
Alias, alguns gêneros de dinoflagelados (Alexandrium, Pyrodinium e Gymnodinium) são os responsáveis pelo fenômeno conhecido como “maré vermela”, que ocorre quando há um excesso de reprodução dessas (e outras) algas, causada pela combinação de temperatura, luminosidade, salinidade ideais com excesso de nutrientes na água (geralmente poluição). Quando o vento favorece que os organismos de aglomerem, surgem no mar imensas manchas de coloração avermelhada, ou seja, ocorre a maré vermelha. As consequências desse fenômeno podem ser devastadoras para o ecossistema marinho. O excesso de algas pode causar a morte de peixes (por falta de oxigênio ou por intoxicação), de animais e aves que deles se alimentem, e constituem um perigo para o homem, já que as toxinas produzidas pelas algas são mais letais que a estriquinina e o cianureto.
Em condições normais, os fitoplânctons são encontrados até no máximo duzentos metros de profundidade, pois necessitam da luz para realizar a fotossíntese, ou seja, para absorverem o gás carbônico presente na água e liberarem oxigênio. Estudos comprovam que o fitoplâncton é responsável por 98% do oxigênio presente na atmosfera do planeta. São mais eficientes do que as florestas na produção de oxigênio, pois liberam mais oxigênio do que são capazes de consumir, o que não ocorre nas florestas, que produzem muito, mas consomem igualmente, através de animais e plantas do próprio local.
Além da capacidade fotossintética, os fitoplânctons são a base da cadeia alimentar, uma vez que são o