Fistula dural
A fistula dural é uma doença rara, que pode causar deterioração neurológica . Um diagnóstico preciso é importante porque essa lesão pode representar uma causa reversível de mielopatia . Melhorias na imagem da medula espinhal , tais como ressonância magnética e angiografia, têm proporcionado uma visão mais aprofundada da anatomia e fisiopatologia dessas lesões . Além disso, as opções de tratamento menos invasivos, como abordagens cirúrgicas neuroendovascular estão actualmente a ser mais exploradas.
Durante as últimas décadas, têm havido avanços significativos no estudo das lesões vasculares medulares, principalmente pela evolução da tecnologia de imagiologia e técnicas seletivas de angiografia espinhal.
A etiologia da fistulo dural é desconhecida. Atualmente sabe-se que existe um desvio dentro da dura-mater junto da raiz do nervo espinal envolvido onde o sangue arterial da artéria radiculo-meningeal entra numa veia radicular. Esta transição é normalmente localizada por baixo do pedículo do corpo vertebral. Há um aumento da pressão venosa levando a uma diminuição do gradiente de pressão o que leva a uma diminuição da drenagem das veias normais e a uma congestão venosa com edema intra-medular porque as veias intra-medulares e a veia radicular têem uma via venosa de “escoamento” em comum. Esta congestão , leva a uma hipoxia cronica e a uma mielopatia progressiva.
Pacientes com fistula dural tipicamente têm uma progressão lenta para paraparésia, que pode ser agravada por passar muito tempo na posição de pé, pelo acto de caminhar, gravidez e menstruação. Por causa da raridade destas lesões e lenta progressão da mielopatia, os sintomas podem ser mal interpretados pelos pacientes e médicos durante anos. Isto pode conduzir a um diagnóstico tardio e tratamentos com danos neurológicos irreversíveis. Em muitas paciente a cirurgia é curativa.
O planeamento do tratamento para lesões vasculares arteriovenosas é baseado na