Enfermagem
Procedimentos e condutas na Emergência
OBJETIVO
1. Entender o mecanismo das lesões traumáticas encefálicas.
2. Compreender a instalação e evolução do TCE. 3. Oferecer subsídios técnico-científicos ao provimento de materiais, equipamentos, pessoal e organização do atendimento de enfermagem em situações de TCE.
DEFINIÇÃO
•Ação de força física externa sobre o crânio, podendo repercutir sobre o tecido neuronal.
• TCE: processo dinâmico com lesão progressiva e com evolução de hora em hora. • Insulto agudo, inesperado.
EPIDEMIOLOGIA
• Elevada taxa de morbimortalidade. • Grande impacto na Saúde Pública. • 15-20% das mortes na faixa dos 5-35 anos. • Resultante, na maioria, dos acidentes de trânsito, agressões e quedas. • 60% dos sobreviventes: sequelas motoras e cognitivas. • FAF e FAB: pior prognóstico e morte precoce. • Pedestres e ciclistas apresentam as piores lesões se comparado àqueles resultantes de veículos automotores. • Ejeção do veículo: maior incidência de lesão intracraniana.
DINÂMICA DA LESÃO ENCEFÁLICA
• Teoria de Monro-Kellie (1783) – modificada em 1846 por Burrows:
• “o crânio é um sistema inextensível, com volume total constante (capacidade fixa).”
• 80%: parênquima (encéfalo) • 10%: LCR • 10%: sangue
Alteração em um destes, produz a alteração recíproca nos demais, a fim de manter o volume intracraniano constante.
CLASSIFICAÇÃO DO TCE
• Segundo Escala de Coma de Glasgow (ECoG):
• Leve – 15-14 ptos
• Moderado: 9-13 ptos • Grave: ≤8 ptos
CLASSIFICAÇÃO DO TCE
• Leve
– 15-14 ptos
• Cerca de 3% destes apresentam piora com disfunção neuronal e, por isso, maior risco para lesão neurológica.
• Dividido em:
• Baixo risco
• Médio risco
• Alto risco
CLASSIFICAÇÃO DO TCE
Volta ao serviço de Emergência Traumas leves, assintomático. Poderá existir: celeia não progressiva, tontura ou vertigem, hematoma subgaleal. RX simples: se alteração - TC ECoG 60 anos, crianças,