Arqueologia bíblica - datação
A curiosidade do ser humano sobre as gerações que viveram antes dele, a vontade de provar que sua crença quanto aos fatos ocorridos muitos anos atrás está correta, ou o simples prazer de poder provar que a crença da maioria das pessoas não passa de uma invenção, uma história bem contada. Geralmente, esses são os sentimentos que atravessaram anos impulsionando pessoas a analisar, escavar e estudar, procurando vestígios de civilizações ou criaturas antigas. Esse é processo que conhecemos como arqueologia. A arqueologia consiste portanto, na análise de um terreno ou local, na escavação e retirada dos materiais e finalmente, no estudo para definir a época histórica a qual o material encontrado pertence. Para ser possível essa última, foi desenvolvido o processo de datação. Chama-se portanto de datação, as técnicas que permitem uma avaliação de idade de fósseis, vestígios, peças ou objetos pertencentes a épocas passadas. As técnicas de datação classificam em dois grupos: as relativas e as absolutas. As técnicas relativas simplesmente comparam as peças encontradas em um determinado local entre si e permitem apenas classificá-las cronologicamente dentro de um conjunto estudado. Já os métodos absolutos de datação têm por objetivo permitir determinar com precisão a idade real, ou o tempo de existência de peças arqueológicas. Tal processo garante resultado desde que as peças analisadas sejam de origem orgânica, ou estejam cronologicamente relacionadas com espécimes orgânicos. Ambas técnicas possuem vantagens, problemas e imperfeições conforme veremos a seguir.
Técnicas de Datação relativa
• Coluna estratigráfica: É a primeira forma de datação relativa. Estuda os estratos (camadas) do subsolo. Tal técnica classifica os materiais encontrados mais abaixo como materiais mais antigos.
• Dendrocronologia: A cada ano ocorrem as diferentes estações que influenciam todos os vegetais. No caso das árvores, especificamente, podemos