Fisiologia
A – 10
B – 10
C – 10
Phaseolus vulgaris – trat. 2
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C – 10
Sesbania virgata – trat. 1
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Sesbania virgata – trat. 2
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INTRODUÇÃO A alelopatia é definida como qualquer efeito direto ou indireto, benéfico ou prejudicial, de uma planta sobre outra, mediante produção de compostos químicos que são liberados no ambiente. (Goldfarb, M.; Pimentel, L, W.; Pimentel, N, W. Alelopatia: relações nos agroecossistemas. João Pessoa, v.3, n.1, p.23-28, fev. 2009). Os vegetais liberam no ambiente uma grande variedade de metabólitos primários e secundários a partir de folhas, raízes e serapilheira em decomposição. Os estudos realizados sobre os efeitos desses compostos nas plantas próximas constituem o campo da alelopatia. Se uma planta pode reduzir o crescimento das plantas vizinhas pela liberação de compostos químicos no solo, ela pode aumentar seu acesso à luz, à água e aos nutrientes e, portanto, sua adaptação evolutiva. Em geral, o termo alelopatia tem sido aplicado aos efeitos nocivos dos vegetais sobre os espécimes próximos, embora a definição precisa também inclua efeitos benéficos. (Taiz, L.; Zeiger, E. Fisiologia vegetal. – 4 ed. – Porto Alegre: Artmed, 2009). Os fenilpropanóides simples e derivados do ácido benzóico são frequentemente citados como alelopáticos. O ácido caféico e o ácido ferúlico ocorrem no solo em quantidades apreciáveis e foi demonstrado, em laboratório, que eles inibem a germinação e o crescimento de muitas plantas (Inderjit ET AL., 1995). A alelopatia tem atraído grande interesse devido às suas aplicações potenciais na agricultura (Kruse ET AL.,