Fisiologia vegetal
A água é uma das mais importantes substâncias do planeta e o solvente ideal para a ocorrência dos processos bioquímicos, e foi em um sistema aquoso que ocorreu a evolução da vida.
Uma forma de se estudar as relações hídricas das plantas é considerar que o movimento da água através do solo para o interior das raízes, seguido do movimento no interior das plantas e por fim a sua saída para o exterior na forma de vapor, são processos fortemente interligados. Assim, existiria um contínuo de água desde o solo até a atmosfera através da planta que permitiria tratar o movimento da água como um sistema análogo ao do fluxo elétrico num sistema condutor, podendo portanto ser descrito de uma forma análoga à da Lei de Ohm (Kozlowski & Pallardy, 1997). Os tecidos metabolicamente ativos das plantas em crescimento, a água constitui 80 a 95% da massa, enquanto os tecidos lenhosos alcançam 35 a 75%.
Certas plantas são tolerantes a dessecação, que possam experimentar conteúdo de água de somente 20% e sementes secas possam conter de 5 a 15%. Nestas condições ambas estão metabolicamente inativas, e só reassumem o seu metabolismo após a absorção de uma quantidade considerável de água, quanto menor quantidade de água que o solo possuir mais difícil será a sua reativação metabólica.
A água é absorvida do solo, movimentando-se através das plantas e boa parte é perdida para a atmosfera em forma de vapor (transpiração), sendo liberado em maior quantidade em dias bastante ensolarados em poucas horas, e a outra parte é armazenada na planta.
Em plantas mesófilas (plantas adaptadas a ambientes com relativa disponibilidade de água no solo e na atmosfera) a quantidade absorvida de água será menor, transpirando mais e armazenando menos. Já em plantas xerófilas (adaptadas para ambientes secos) irá se transpirar menos e armazenar uma grande quantidade relativa de água absorvida. A água e armazenada nos vacúolos e protoplasma (90 a 95%) e paredes (5 a 10%).
No caso do