Fisiologia do Tato
Fisiologia do Tato
O tato é classificado como um sentido somestético mecanorreceptivo (advém da deformação mecânica dos tecidos) e exterorreceptivo (percebe informações da superfície externa do corpo. Um sentido somestético é aquele envolvido com perceber a ampla quantidade de informações que chegam até à face externa e à face interna do corpo na forma de alterações de energia. Para que isso seja possível é necessário formar um sistema interconectando várias regiões do sistema nervoso, a começar por aquelas situadas logo abaixo do revestimento epitelial. Como primeiro nível desse chamado sistema sensorial, existem os receptores, estruturas sensoriais que funcionam basicamente da seguinte forma: a energia incide sobre a interface de nosso corpo com o meio externo e atinge o receptor, sendo absorvida por meio de proteínas de sua membrana – processo de transdução – essas proteínas, então, abrem canais de sódio, o que deflagra o potencial de ação, transformando a energia na linguagem universal do sistema nervoso – processo de codificação-, dessa forma a informação viajará por todas as vias até a conscientização.
Logo ao serem estimulados, os receptores enviam uma alta frequência de impulsos nervosos mas, se o estímulo permanecer constante por determinado período de tempo, o receptor passa por um reajuste em sua estrutura e se acomoda ao estímulo, e os impulsos vão diminuindo até cessar. O tempo com o qual um receptor é capaz de passar por seu reajuste classifica-o em receptor de rápida adaptação ou de lenta adaptação. Receptores com diferentes tempos de adaptação, captam diferentes tipos de energia e transmitem diferentes sensações. Por exemplo, um receptor para dor não pode se adaptar, pois se o fizer o sentido não será eficaz em sua tarefa de sinalizar possível lesão tecidual. Potencial Receptor
Na estimulação somatossensorial, cada sistema de receptor encontrados na derme e epiderme fornecem