Fisica
Na segunda-feira dia 21/11, a partir das 14h, ocorreu o leilão de Libra, do pré-sal da Bacia de Santos. Foi o primeiro leilão que atende às novas regras do modelo de partilha. O leilão foi realizado no Hotel Windsor Barra, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro (RJ). Esta foi à primeira rodada de disputas realizada para conceder, sob o regime de partilha de produção, áreas para exploração de petróleo e gás natural na região brasileira do pré-sal. Por meio desse regime, ficou garantida à União a gestão das reservas exploradas na área, já que as empresas vão compartilhar com a União uma parcela no volume de óleo produzido no campo de Libra. Irá vencer o leilão o consórcio que destinar a maior parcela do óleo à União. Libra é a maior reserva do pré-sal brasileiro. Estima-se que o óleo recuperável na área leiloada, de acordo com dados do governo, varie de 8 a 12 bilhões de barris.
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou que o leilão trará inúmeras vantagens ao Brasil. Com suas palavras ele afirma que: "Não podemos aceitar o pessimismo e as crises infundadas com o leilão de Libra. São recursos monumentais que serão destinados à Educação e à Saúde, resolvendo definitivamente esses dois pontos de importância capital para o desenvolvimento e o crescimento econômico do Brasil.”
A estatal Pré-Sal Petróleo S.A (PPSA) foi criada para representar a União nos negócios. Já a Petrobras será a empresa operadora da área de Libra e sócia de todos os campos licitados, com no mínimo de 30% de participação no consórcio que ficar com a área. De acordo com o ministro Lobão, o leilão não representa a privatização do petróleo do pré-sal. Edison Lobão, diz que o pico de produção do campo de Libra é estimado em 1,4 milhão de barris por dia. Atualmente, a produção nacional chega a 2 milhões por dia. O investimento chegará a US$ 181 bilhões em 35 anos. “Em sete anos, o Brasil exportará 2 bilhões de barris de petróleo”,