Fisica
Simone Teresinha Meurer Mauro Robson Torres de Castro
Introdução As discussões sobre a temática da inclusão de pessoas com deficiência já acontecem há algum tempo, tendo um enfoque maior em relação ao contexto escolar. Ainda assim, no que concerne a publicação da produção científica neste âmbito, foi identificado à falta de trabalhos publicados na área de educação física e registros de práticas de inclusão (Falkenbach, Drexsler & Lauxen, 2008). Assim, percebe-se a necessidade de investigação e divulgação dos achados em relação à temática, a fim de socializar os resultados e auxiliar para a efetivação desse processo, pois, na realidade, a inclusão, especialmente das pessoas com deficiência, ainda enfrenta resistências e dificuldades de acontecer de fato. Em relação ao campo da educação física, percebe-se que a grande maioria das pessoas com deficiência não freqüentam academias, clubes, aulas de educação física e espaços de lazer e, pode-se afirmar que não é por incapacidade destas. Um aspecto gerador de barreiras entre a pessoa com deficiência e sua participação efetiva na sociedade, é o preconceito decorrente da deficiência, especialmente, aquela que pode ser vista, no caso, a deficiência física, pois, cada deficiência acaba acarretando um tipo de comportamento e suscitando diferentes formas de reações, preconceitos e inquietações. As deficiências físicas, tais como paralisias, ausência de visão ou de membros, causam imediatamente apreensão mais intensa por terem maior visibilidade. (Maciel, 2000) A atividade física regular vem recebendo destaque na promoção da saúde e qualidade de vida, pois, evidências epidemiológicas sustentam o efeito positivo de um estilo de vida ativo. Porém, estudos como de Hallal et al (2005) indicam que grande parcela da população não atinge as recomendações quanto à prática