Fisica (movimentos)
1.2.8 Movimento de queda, na vertical, com efeito da resistência do ar apreciável
É um facto que nem sempre se pode desprezar o efeito da resistência do ar, a qual nem sempre é prejudicial. Basta pensar num pára-quedista; se não existisse a resistência do ar ele não diminuiria a sua velocidade durante a queda. Todavia, noutras situações ela pode ser incómoda. Que o digam os fabricantes de automóveis sempre preocupados com formas mais aerodinâmicas para os seus veículos.
A resistência do ar ao movimento de um corpo nele imerso é uma força que não é constante. Ela depende de vários parâmetros:
densidade da atmosfera no local onde é feito o movimento;
coeficiente de atrito entre a superfície do corpo e o ar que este atravessa (parâmetro que assume valores diferentes dependendo do material, ou substância, de que o corpo é feito;
área da superfície de contacto entre o corpo e o ar que atravessa;
quadrado da velocidade do corpo em movimento.
Vamos ver se conseguimos então entender o movimento de queda de um pára-quedista. g ar F R r f r , i.e., a intensidade da força gravítica que a Terra exerce sobre o pára-quedista é maior que a intensidade da resistência que o ar oferece à passagem deste. Ele está em queda livre e a velocidade vai aumentando à medida que cai até que, a partir de um certo instante, como a resistência do ar depende da velocidade do corpo, estas duas forças passam a ter a mesma intensidade, g ar F R r r
= . g ar F R r p r , i.e., a intensidade da força gravítica que a Terra exerce sobre o pára-quedista é menor que a intensidade da resistência que o ar oferece à passagem deste, devido à abertura do pára-quedas, dado que a resistência do ar depende da área da superfície em contacto. g ar F R r r
= , i.e., a intensidade das duas forças é igual pois, com a diminuição da velocidade diminui a intensidade da resistência do ar.
Disciplina de Física e Química A 11º ano de escolaridade Componente