Centro automotivo

1 - Apresentação

Ser dono de uma oficina mecânica é uma atividade que não é mais nem sombra do que era há alguns anos atrás e os que não percebem as mudanças e se prepararem para elas estão ameaçados de fechar as portas. Mas nem tudo está perdido, pois aqueles bons mecânicos têm grandes chances de se dar bem se passarem a agir como empresários da reparação e mudarem sua forma de encarar o negócio.

Foi-se o tempo em que os carros literalmente entravam pela porta da oficina. Há alguns anos atrás o serviço era abundante, os veículos quebravam mais e exigiam manutenção constante. Os donos de oficinas não tinham preocupação em vender seus serviços, tampouco "perderem tempo" com o gerenciamento do negócio, analisando custos, desenvolvendo marketing e propaganda, fidelização de clientes e todas as demais preocupações de um dono de um negócio qualquer, pois de uma forma ou outra – e numa frequência que mantinha qualquer negócio mal gerenciado no mercado - o cliente acabava procurando a oficina.

Assim, neste passado não muito remoto, ter uma oficina mecânica era um ótimo negócio, mais ou menos parecido com aquela brincadeira que se fazia em relação à indústria petrolífera, quando se dizia algo mais ou menos assim: "o melhor negócio do mundo é uma industria petrolífera bem administrada e o segundo melhor é uma petrolífera mal administrada". Pois esta piada servia muito bem para ilustrar a realidade das oficinas de então, uma vez que havia uma demanda maior de serviços do que a oferta de estabelecimentos de reparo. Sendo bom ou mau gestor, tratando bem ou mal o cliente, dava para ganhar dinheiro com oficina.

Esta realidade, que durou décadas em nosso país, formou uma geração de donos de oficinas acostumados a receber o cliente e nunca – como é comum em outras atividades de serviços – cativar o cliente e efetivamente atuar como um vendedor e prestador comprometido com a qualidade serviço e, principalmente, atendimento as reais necessidades do cliente.

A ideia do