Fiori - o poder global - resumo prefácio
Analisaremos a conjuntura internacional e estudaremos as transformações mundiais do século XX, levando-nos até origem do “Sistema Mundial Moderno”. Partimos da Guerra das Conquistas e da Revolução Comercial, ocorridas na Europa nos séculos XII e XIII o que nos leva para a transição para o capitalismo. Outros nomes do século XVI como Fernand Braudel, Immanuel Wallerstein e Giovanni Arrighi serão analisados e nessa época se formam os Estados e as economias nacionais iniciando-se a expansão mundial dos Europeus. Com a queda do Império Romano e, depois, do Império de Carlos Magno provocou uma fragmentação do poder territorial e um desaparecimento quase total da moeda e da economia de mercado entre os séculos IX e XI, essa desestabilização econômica é revertido nos séculos XII e XIII, quando começa a centralização do poder e a mercantilização da economia, formando os Estados Econômicos Europeus, mudam os padrões no que se refere a poder, o dinheiro e a acumulação de riqueza passam a ser considerada a grande força para a ascensão europeia. Braudel defende a tese de que o capitalismo é “antimercado”, para ele o mercado é local de ganhos normais e o capitalismo abre espaço para grandes lucros, apesar dessa crítica ele privilegia a evolução do “Jogo de Trocas”. Marx defendia à “Acumulação Primitiva de Capital” e salienta a importância do poder do Estado e a força concentrada e organizada da sociedade para acelerar o processo de transformação feudal, no regime capitalista, afirma que o modernismo do capitalismo começa com o comércio e os mercados mundiais o que explica a violência para o poder. Marx barra outros assuntos como conceitos territoriais, de nação e de competição e luta interestatal, o que dificulta a sua visão histórica sobre a origem e a acumulação primitiva do capital, nos “Jogo das Trocas”, de Braudel, encontramos dificuldades também, pois ele deixa de medir o poder e as guerras. Por essas controversas dificulta a