Finanças
É uma modalidade de crédito que permite a quem o contrata ter dinheiro rápido para cobrir eventuais débitos.
O cheque especial é um produto polêmico, rápido e prático, mais muito caro. Nos últimos dez anos, popularizou-se. Hoje, um cidadão de classe média tem dificuldades de manter uma conta corrente sem ser convencido a aceitar um limite de crédito.
Trata-se de um produto de luxo, que foi criado como uma fonte de recursos para emergências, mas acabou se incorporando ao salário do brasileiro comum. Por não planejar os gastos pessoais, ele acaba sendo um usuário freqüente.
Essa modalidade de crédito surgiu, como o nome indica, com o cheque. Nos anos 80, em época de instabilidade financeira, clientes especiais dos bancos tinham um crédito pré-aprovado para que as dívidas com o cheque fossem descontadas desse limite caso não houvesse saldo. Era uma garantia para os comerciantes, o que facilitava a aprovação do cheque.
Com a estabilização econômica, esse modelo de negócio começou a se tornar uma boa fonte de renda para os bancos, que expandiram o benefício para a maioria dos correntistas.
É uma linha de crédito rotativo atribuído à própria conta corrente o banco libera um valor que pode ser sacado a qualquer momento. Desta forma, os débitos, cheques e os saques reduzem a sua disponibilidade. Por outro lado, os depósitos e os créditos restabelecem o limite de crédito, daí o termo rotativo. O prazo do contrato geralmente é de 90 dias, renovável. Os bancos, via de regra, cobram uma tarifa na contratação e em todas as renovações, ou as inclui no seu pacote de tarifas ou cesta. Os juros são computados por dias úteis e calculados diariamente de acordo com o saldo devedor. São debitados/cobrados em uma data fixada em contrato, geralmente