finanças

UFRJ
Universidade Federal do Rio de Janeiro

Trabalhos de Microeconomia e Macroeconomia.

Realizado pela aluna
Isadora Menezes Carvalho
Para a matéria Economia
Empresarial dada pela
Profª Rosemarie Broker.

Março
2014
Análise microeconômica da reportagem da revista O Globo: Cesta nada básica
Na reportagem “Cesta nada básica”, da revista O Globo, conseguimos ver um real exemplo de como os preços são determinados pelo mercado, conseguimos enxergar a lei da oferta e da demanda.
No trecho “A fonte está rareando, e o pessoal adora comprar caju para fazer caipirinha nesta época do ano. A minha freguesia não reclama do preço...”, o seu Osvaldo está aproveitando dos fatores que fizeram aumentar a demanda de caju: estação do ano (verão), aumento de demandantes (turistas, comerciantes...), falta de concorrência (produto escasso no mercado) e nada mais do que o consumidor cativo, aquele que mesmo o ofertante aumentando o preço a quantidade continua a mesma, então teremos uma elasticidade de preço de demanda e oferta inelástica, não são atingidos pela mudança de preço, como se mostra no gráfico abaixo:

Figura 1 – Gráfico Elasticidade Inelástica (Autor: Desconhecido)
Para o economista Luís Carlos Ewald, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o consumidor é o grande responsável pela alta de preços na cidade.
— Se o feirante botar a caixa de caju a R$ 15 e ninguém comprar, ele vai ter que baixar. (retirado da reportagem) Neste caso, teríamos que ter uma elasticidade preço da demanda elástico, onde o percentual de redução da quantidade demandada é maior que o percentual de aumento do preço, ou seja, as pessoas deixariam de comprar rapidamente o produto. No caso do caju por exemplo, se as pessoas deixassem de compra-lo, como seu Osvaldo mesmo disse, é uma fruta sensível, seu produto estragaria e ele teria prejuízo, neste caso para obter seu estimado lucro e não ter perda total ele teria que baixar para o preço de mercado, que neste caso ele