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CIMENTO
I - Introdução
O cimento portland é o mais importante material de construção, com vastíssimo campo de aplicação, incluindo desde a construção civil de habitações, estradas e barragens, a diversos tipos de produtos acabados, como telhas de fibrocimento, pré-moldados, caixas d’água e outros.
A produção de cimento portland depende principalmente dos produtos minerais calcário, argila e gipso, e da disponibilidade de combustíveis, óleo ou carvão e energia elétrica.
O calcário é o carbonato de cálcio que se apresenta na natureza com impurezas, sendo a matéria-prima básica para a mistura crua, que após queima, dará origem ao cimento.
A argila para fabricação de cimento, é basicamente um silicato de alumínio hidratado com impurezas, como ferro e outros minerais.
O gipso é adicionado em cerca de 2% a 3% no final do processo de fabricação do cimento portland, como regulador do tempo de pega e é encontrado em estado natural como gipsita, sendo também subproduto de indústrias químicas.
A disponiblidade de matéria-prima não é determinante de vantagens competitivas, por serem estes insumos abundantes a nível mundial.
A tecnologia, que é amplamente difundida no mundo, apresenta uma evolução bastante lenta, não tendo havido alterações relevantes no processo de produção nas últimas duas décadas.
A indústria de equipamentos tem sido a geradora de progressos técnicos, visto que a tecnologia está incorporada aos equipamentos produzidos por grandes empresas de engenharia e bens de capital, tais como a alemã Polysius e a dinamarquesa FL Smiidth, as quais têm fornecido a tecnologia para a maioria das empresas brasileiras. No Japão, a Onoda Cement Co. Ltd. é considerada a empresa líder no desenvolvimento de tecnologia para produção de cimento.
Nos últimos anos as empresas têm concentrado investimentos nas áreas de automação industrial e controle de processo visando redução do consumo de energia elétrica e combustíveis, além de investimentos em