Financiamento
30/06/2011 às 15:20 \ Política & Cia
ALOYSIO NUNES VOTA CONTRA FINANCIAMENTO PÚBLICO DE CAMPANHAS ELEITORAIS: CORRUPÇÃO CONTINUARIA, DIZ ELE, E QUEM PAGARIA SERIAM OS CONTRIBUINTES
O senador Aloysio Nunes conversa com Pedro Simon (PMDB-RS), tendo Francisco Dornelles (PP-RJ), um dos autores do projeto, à sua direita
Amigos, gosto da ideia do financiamento público de campanhas eleitorais, mas sempre temi que, no Brasil, se ele for instituído, as maracutaias com dinheiro privado continuarão debaixo do pano e difíceis de detectar.
Aparentemente foi algo nessa linha o entendimento do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), que hoje votou contra o projeto instituindo o financiamento público exclusivo de campanhas como relator da matéria na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado.
O projeto saiu como uma das propostas da Comissão de Reforma Política do Senado e foi apresentado no plenário pelo presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP) e pelo senador Francisco Dornelles (PP-RJ). Seu texto prevê que, nos anos eleitorais, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) receberá 7 reais por eleitor para serem destinados aos partidos (com cerca de 136 milhões de eleitores, a soma, hoje, se aproximaria de 1 bilhão de reais).
O dinheiro seria repartido da seguinte maneira: 5% do total, em partes iguais, para todos os partidos, independentemente de seu tamanho e importância; os 95% restantes seriam divididos entre as legendas proporcionalmente à votação recebida na última eleição para a câmara dos deputados.
Leia aqui as explicações que justificam o projeto.
Em seu voto, o senador Aloysio argumentou que a proibição ao financiamento privado acabará servindo “para esconder as relações dos partidos com entidades privadas e organizações da sociedade civil, mas não para