Célula eletrolítica para polimento de materiais metálicos
Kelsonn Ramos
Leonardo Borges de Macedo
Célula Eletrolítica para Polimento de Materiais Metálicos
Ponta Grossa – Pr
2012
1. Objetivo
* Construção de uma célula eletrolítica para polimento em amostras metálicas. * Observar as reações de óxido-redução envolvendo metais e íons metálicos. * Identificar e compreender processos de polimento por corrosão metálica * Conhecer alguns processos de conversão eletroquímica de energia e de eletrodeposição de metais.
2. Introdução Teórica
Reações Eletroquímicas
Uma reação é considerada eletroquímica se ela estiver associada a uma passagem de corrente elétrica através de uma distância finita, maior do que a distância interatômica. Esta passagem de corrente envolve o movimento de partículas carregadas: íons, elétrons, ou ambos. Dessa forma, na maioria das reações, que se manifestam em presença de uma superfície metálica, ocorre esta passagem de corrente através do metal, e a reação é eletroquímica em sua natureza. Como na corrosão de um metal a superfície metálica está sempre presente, as reações básicas responsáveis pela corrosão são eletroquímicas. De outro lado, a neutralização de uma solução alcalina por um ácido não é eletroquímica, pois mesmo que a reação possa ser expressa em termos de íons, a reação entre H+ e OH- não envolve passagem de corrente por uma distância maior do que aquela entre essas duas partículas. [1]
A distância que a corrente elétrica percorre numa reação eletroquímica pode variar bastante, desde uma dimensão da ordem de um tamanho de grão (mícrons), como no caso da dissolução de um metal numa solução ácida, até quilômetros de distância, como no caso da corrosão por correntes de fuga de tubulações enterradas nas vizinhanças de uma estrada de ferro eletrificada. [1]
Na maioria das reações eletroquímicas, os íons se movimentam através de eletrólito líquido, normalmente aquoso. No entanto, em reações de oxidação (por