usinagem quimica e eletroquimica
Esses dois método não convencionais de usinagem, que têm em comum entre si apenas o fato de aproveitarem a capacidade que certos materiais apresentam de reagirem quimicamente com outros.
Estes dois processos - a usinagem química e a usinagem eletroquímica - baseiam-se em princípios diferentes e mobilizam diferentes formas de energia.
A usinagem química é um meio de usinar os metais pela sua dissolução em uma solução agressiva, ácida ou básica, enquanto a usinagem eletroquímica funciona por remoção e transporte, átomo por átomo, do metal usinado, mergulhado numa solução eletrolítica. Na usinagem eletroquímica, não é levada em conta a capacidade de a solução eletrolítica dissolver o metal. A única energia utilizada na usinagem química é libertada pela reação química da solução agressiva sobre o metal, enquanto na usinagem eletroquímica a energia, de natureza elétrica, provém de uma fonte externa.
A usinagem química é mais lenta e dá resultados mais exatos. A usinagem eletroquímica necessita de ferramenta específica, semelhante a uma ferramenta mecânica.
Usinagem química: como tudo começou
Os pioneiros na utilização da via química para conformar metais foram os gravadores. Esses artistas empregavam, e usam até hoje, uma mistura de ácido nítrico e água para desoxidar e gravar metais, conhecida como água-forte. A fim de obter as gravuras, o ácido era preparado para corroer as partes expostas da estampa, enquanto as partes protegidas permaneciam em relevo.
Entretanto, por mais espetaculares que sejam esses trabalhos artísticos, não correspondem às exigências atuais de um trabalho de usinagem industrial.
A usinagem requer a obtenção de formas, arestas, dimensões e estados de superfície bem definidos. A Química permite cercar estes parâmetros, com exatidão suficiente para garantir o êxito das aplicações industriais.
Os conhecimentos adquiridos com a aplicação desta técnica na indústria aeronáutica tornaram possível