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Adm. Murilo Lemos de Lemos
Coordenador do Comitê Jovens Administradores do CRA-SP
Membro do Grupo de Excelência de Administração Pública do CRA-SP
Bacharel em Administração Pública pela EAESP-FGV
Mestrado em Política Social e Planejamento pela London School of Economics
Mestrando em Gestão e Políticas Públicas na EAESP-FGV lemosx2@hotmail.com “Maria Candelária é alta funcionária
Saltou de pára-quedas
Caiu na letra Ó Ó Ó
Começa ao meio-dia
Coitada da Maria
Trabalha, trabalha, trabalha de fazer dó Ó Ó Ó
À uma vai ao dentista
Às duas vai ao café
Às três vai à modista
Às quatro assina o ponto e dá no pé
Que grande vigarista que ela é”
(“Maria Candelária”, de Clécio Caldas & Armando Cavalcanti, citado por Maria Alice Castilho Costa)
A canção popular acima retrata bem o preconceito da sociedade quanto ao servidor público (como descreve Maria Alice Castilho Costa, “Cair na letra Ó é uma referência irônica à carreira de funcionário público.”).
No entanto, assim como existem servidores e servidores públicos, para analisarmos recursos humanos na administração pública é importante notar que a área pública não é homogênea; existem diferenças de acordo com o tipo de organização pública que resolvemos observar.
Grosso modo, podemos dividir o setor público em administração direta e administração indireta (Decreto 200/1967).
A Administração Direta caracteriza-se principalmente pelas Secretarias e Ministérios.
Já a Administração Indireta é formada pelas Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista, Autarquias e Fundações (exemplos: Petrobrás, Banco do Brasil, Correios, FUNAI).
A principal diferença entre estes dois tipos de organizações está na sua fonte de recursos financeiros e na sua autonomia para gastá-los. Enquanto na Administração Direta os recursos vêm do tesouro público - ou seja, da arrecadação de impostos dos cidadãos – os órgãos da Administração Indireta geram receita própria, ou seja, dependem