Fim dos empregos
Uma das grandes preocupações da maioria dos países, governos e homens está relacionada com o futuro do emprego num mundo globalizado, informatizado e automatizado. As questões do emprego interessam à maioria das pessoas, salvo raras exceções e pessoas afortunadas. Nas duas últimas décadas do século XX, é impressionante como o número de desempregados aumentou em todo o planeta. Países que se orgulhavam de ter índices baixíssimos de desemprego, defrontam-se, hoje com taxas de 5% de desempregados. Em alguns países, esse índice chega a ser de 20% e com tendência de aumentar.
Jeremy Rifkin, em seu livro “Fim dos Empregos”, nos apresenta um prognóstico bastante apreensivo, e, ao mesmo tempo, esperançoso do futuro. O autor alega que o mundo está entrando em um ciclo novo na história. Ele prevê um futuro não tão brilhante: a sociedade caminhando para um declínio dos empregos, mas o fim do emprego não quer dizer fim do trabalho. O trabalho continua e há muito trabalho. O que muda são as relações entre o trabalho e emprego. O emprego acaba, mas entramos na era do Empreendorismo.
A nossa definição de emprego é aquela ocupação remunerada de uma função produtiva, que crie valor de uso e de troca, portanto atividade econômica, e que possui uma gama de características específicas que os distinguem uns dos outros.
A visão de emprego que temos é a formal, criada pela Revolução Industrial, onde o Capitalista reunia em um prédio, uma grande quantidade de máquinas, equipamentos, matérias-primas e trabalhadores, organizados dentro de uma técnica, com a finalidade de produzir riquezas. Esta instituição resultante denominamos empresa.
As empresas se relacionam entre si, com os consumidores e com os fornecedores dos meios de produção, entre eles, os trabalhos. Estes relacionamentos possuem símbolos, normas e valores pré-concebidos que foram desenvolvidos ao correr dos séculos.
Uma das alternativas para solucionar o desemprego apontado por Jeremy Rifkin é a