Filósofos modernos e o conhecimento
Durante toda a idade média a fé tornou-se central para a filosofia. A fé ilumina nosso intelecto e guia nossa vontade, permitindo à razão o conhecimento do que está ao seu alcance. Pela vontade soberana de Deus era concedido a alma imaterial conhecer as coisas materiais. Os primeiros filósofos cristãos afirmavam que podemos conhecer a verdade desde que a razão não contradiga a fé.
A primeira tarefa dos filósofos modernos foi a de separar fé e razão. Assim, a teoria do conhecimento volta-se para o interior e o exterior, ou seja, o sujeito e o objeto do conhecimento.
Bacon e Descarte examinaram exaustivamente as causas e as formas do erro. Bacon elaborou uma teoria conhecida como crítica dos ídolos que formam opiniões centralizadas e preconceitos que impedem o conhecimento da verdade.
Descarte localizava a origem do erro em duas atitudes: a prevenção (preconceitos colocados em nós por pais, professores) e a precipitação (opiniões emitidas de nosso intelecto).
Segundo ele, o conhecimento sensível é a causa do erro e deve ser afastado.
Locke se propõe a estudar cada forma de conhecimento (nosso ser) relacionadas com os objetivos que pode conhecer. Aristóteles e Locke consideravam que o conhecimento se dá de forma contínua, partindo da sensação, até chegar às idéias.
Com esse pensamento, eles estabelecem as duas grandes teorias do conhecimento: o racionalismo, conhecimento verdadeiro através da razão, sem o auxilio da experiência sensível, e o empirismo, onde o conhecimento verdadeiro somente se dá através da experiência sensível.
A meu ver, a verdade é tudo aquilo em que se acredita e para mim o ser é formado de corpo, alma e espírito,