filósofo
Ovídio Decroly nasceu em Renaix, na Bélgica em um momento em que vivia um grande movimento de inquietação política e educacional, formou-se em medicina em 1896 na Universidade de Gand (Bélgica). Estabeleceu-se em Bruxelas, iniciando sua carreira pedagógica como assistente numa policlínica e logo nomeado chefe trabalhando com deficientes mentais, foi nesta policlínica que começou a observar o comportamento das crianças. Ele contribuiu nas muitas mudanças nas escolas onde seu método era os centros de interesse que era baseado na observação, associação e expressão. O aluno é o centro, onde o professor tem que fornecer meios e ferramentas para seu desenvolvimento.
No século XX surge o movimento das Escolas Novas, movimento que, originou-se na Europa e logo se espalhou pelos Estados Unidos e os outros países do continente americano. Esse estudo foi realizado pelas ciências do comportamento, onde foi uma nova forma de tratar os problemas da educação e constituindo-se num “conjunto de princípios tendentes a rever as formas tradicionais do ensino (...). Esses princípios derivaram de uma nova compreensão de necessidades da infância, inspirada em conclusões de estudo da biologia e psicologia”. (M.B Lourenço Filho, introdução ao estudo da Escola Nova, p. 17). Foi este movimento da Escola Nova que introduziu as ideias do método de Ovídio Decroly (1871-1932), historiador que estudou as atividades de recurso das crianças, onde ocorrem muitas mudanças nas escolas vigentes.
O método de Decroly se assemelha ao de Maria Montessori (1870-1952): suas concepções educativas tinha uma comprovação preponderante biológica. O aluno é um ser biológico que se adapta evolutivamente às mudanças ambientais respeitando sua originalidade como um corpo. Porém, o método de Montessori previa o atendimento individual na sala de aula, e já Decroly preferia os trabalhos em grupos, para assim preparar o convívio em sociedade. A escola montessoriana recebe as crianças