filtragem de sistemas oleos hidraulicos
TIAGO DUARTE
Nas últimas décadas, os equipamentos hidráulicos tiveram uma evolução marcante na busca de redução de peso, tamanho de seus componentes e pressões de trabalho. Para um mesmo tamanho nominal as válvulas tiveram sua capacidade de vazão duplicada ou triplicada e as pressões de trabalho aumentaram em 50% ou mais.
Esta evolução foi alcançada através de grandes investimentos em pesquisa e desenvolvimento de máquinas mais precisas e mais produtivas, que fabricam componentes e peças com alta precisão dimensional e geométrica, permitindo o uso de folgas menores e melhor balanceamento hidráulico. Como resultado obtemos menores vazamentos internos, maior precisão e maior velocidade nos movimentos.
Em decorrência das menores folgas, os equipamentos hidráulicos se tornaram mais sensíveis aos contaminantes sólidos em suspensão nos fluidos e o controle dessa contaminação passou a ser indispensável para assegurar o funcionamento e a longa vida de válvulas, bombas e motores.
Há muitos anos, organizações como NFPA,
ASTM , SAE , ISO, NAS , entre outras, têm estabelecido critérios para determinar o nível de contaminação dos fluidos. Atualmente as normas internacionais mais aceitas são ISO
4406 a e NAS 1638.
O objetivo do código ISO é simplificar o relatório de contagem de partículas, através da conversão da quantidade de partículas encontradas por mililitro da amostra analisada em um código, que represente este valor.
Na versão atual da norma, são reportados os seguintes tamanhos de partículas: ≥4μ / ≥6μ /
≥14μ. O código reportado pelos contadores de partículas estão resumidos a 3 escalas: 1ª / 2ª /
3ª. Existem ainda alguns equipamentos que necessitam analises de partículas no tamanho de 2 micras.
A primeira representa o número de partículas iguais ou maior que 4μ por ml, a segunda representa o número de partículas iguais ou maior que 6μ