Filosofos e eucação
No contexto por volta do inicio da era Cristã, a expansão do império romano promoveu o encontro entre a filosofia grega com o pensamento judaico e com o cristianismo, se fundindo variadas tendências filosóficas e ideológicas, encontrando a contribuição de Santo Agostinho. Este se vincula à tradição platônica, de caráter idealista, diferenciando- se de Platão por ter introduzido a idéia do criacionismo, substituindo o mundo das idéias pelo da consciência divina, “cristianizando” o platonismo.
O pensamento de Santo Agostinho se torna a base ética e filosófica do pensamento ocidental. Ele criou o primeiro currículo e uma primeira normatização do ensino, escrevendo um primeiro tratado, o De Magistro. Explica o conhecimento humano pela teoria da iluminação, que nossa consciência recebe uma iluminação divina. A razão deve ser vista como um instrumento a mais, para ajudar o homem nas suas tarefas. A educação vista por ele, deve ser um esforço de aprimoramento da essência humana, educação inteiramente voltada para o lado religioso, sem interesses materiais.
Santo Agostinho e Santo Tomás de Aquino constituem os pilares da escolástica, essencialmente uma pedagogia fundada na teologia cristã e que se constituiu ao longo da Idade Média. Ambos os filósofos estão na base doutrinária da pedagogia do cristianismo.
Santo Tomás de Aquino teve uma vida curta, mas extremamente produtiva. Principal influenciador da igreja católica no século XIII. Para ele nós conhecemos através de um processo continuo de abstração, por aquilo que é dado pelos nossos sentidos. Cada indivíduo que é um ser concreto realiza a essência, mas cada um é um ser particular, age de acordo com seu ser, com a sua essência. Acredita que o homem agirá melhor quanto mais conhecer sua natureza, então os valores que possam ser incorporados devem conter a sua essência.
Tanto para Santo Agostinho, quanto para Santo Tomás de Aquino esse conhecimento