Filosofos da história
Martinho Lutero foi o precursor da Reforma Protestante, fundador do Luteranismo. Filho de Camponeses, tornou-se advogado. Lutero estudou em várias cidades e ingressou, em 1501, na Universidade de Erfurt, onde estudou os clássicos latinos, bacharelando-se em artes, lógica, retórica, física e filosofia.
Ocorre que em 1505, quando Lutero se preparava para o estudo de direito, foi abalado com a morte repentina de um amigo, sendo este, segundo alguns, o fator decisivo para sua entrada no mosteiro dos eremitas agostinianos, em Erfurt.
Tornou-se destaque na vida monástica, sendo ordenado sacerdote em 1507. Por volta de 1511 Lutero permaneceu em Roma para tratar de assuntos de sua ordem e ficou chocado com o secularismo da Igreja e o baixo nível moral da cidade.
Em 1512 foi para Wittenberg recebeu o título de doutor em teologia, tornou-se professor sobre a Bíblia e grande pregador, onde se tornou diretor de estudos e vigário distrital. Foi então que dedicou seus estudos a Santo Agostinho.
Sua doutrina, salvação de forma pessoal pela fé, foi considerada algo desafiador das doutrinas do clero católico, já que tratava de assuntos que só pertenciam ao papado. Todavia, apesar do esforço do clero católico, a doutrina de Lutero espalhou, sendo levadas adiante pelas primeiras igrejas luteranas criadas no século XVI.
Lutero, inicialmente, não teve a pretensão de dividir o povo cristão, mas este fato foi inevitável após as 95 teses fixadas na porta da igreja do castelo de Wittenberg, em 31 de outubro de 1517, que relatavam que a salvação só poderia vir de uma relação pessoal com Deus e de que as indulgências eram um mero negócio, dentre outras queixas.
Para que todos tivessem acesso as escrituras que somente se encontram em latim, Lutero traduziu a Bíblia para o idioma alemão, permitindo, assim, que todos tivessem um conhecimento que era guardado somente pela igreja.
O livro sagrado atingiu um grande número de leitores, o que aumentou consideravelmente a