filosofo
3.1.1 Mudança de época: Período medieval à Modernidade
3.1.2 Novo conhecimento: a ciência
Deixemos para trás a idade media e analisemos o eixo França-Itália nos séculos de XV a
XVI. Temos nestes séculos a apresentação de autores com formação clássica medieval que procuraram rever as afirmações já propostas pela filosofia durante o medievo. Uma destas afirmações é a proposta da experiência como meio para o homem alcançar o conhecimento segundo
Jordano Bruno.
Ao pensarmos neste período de transição devemos levar em consideração os segmentos disciplinares que tornaram – se evidentes. Estas sofreram a valorização da experiência que outrora era abominada(Por Galileu Galilei passa a existir uma visão mais mecanicista ao conhecimento, ao saber,) abandona-se a visão teocêntrica e é assumido o antropocentrismo que atinge ao seu apogeu na proposta heliocentrista desmascarando os sentidos próprios do geocentrismo . Com este novo cenário aberto o indivíduo passa a experimentar uma maior liberdade causada pelo acumulo da estafa provida das regras vivenciais da sociedade medieval. O homem passa a não acreditar no saber já apreendido, mas sim naquilo que se poderá conhecer, isto é , o homem não se encontra mais em uma sociedade que desacredita no potencial humano, mas ao contrário o homem se vee em uma sociedade desejosa e interessada nestas potencialidades humanas, o que caracteriza esta época como uma espécie de crepúsculo do sagrado, um shining do meramente humano.