Filosofia

QUESTÃO 1
Para ser um Assistente Social eram exigidas diversas características das pessoas que exerciam a profissão; o profissional deveria ser uma pessoa íntegra moralmente; ter um preparo técnico; ter um grande sentimento de amor ao próximo; solicitar-se pelas injustiças sociais, pela miséria e serem dotados de vontade. Em meados de 1940 e 1950 o Estado passa a intervir nos processos de regulação social por meio de políticas públicas sociais. Expandindo as instituições sócios-assistenciais estatais, paraestatais e autárquicas. O mercado de trabalho para os assistentes sociais ampliou, fazendo com que o Estado e a burguesia legitimassem e institucionalizasse o Serviço Social o qual se transformou em um dos instrumentos para executar as políticas sociais. As ações profissionais sofreram influência norte-americana, incorporando as teorias estrutural-funcionalistas e de metodologias de intervenção, como por exemplo, o Serviço Social de Caso, de Grupo e de Comunidade. Não havia a preocupação de analisar a realidade como um todo, não se questionava o motivo de uma sociedade composta pela desigualdade social e o indivíduo era tido como responsável pela situação social em que se encontrava. Assim, buscava-se que esses indivíduos estabelecessem entre si relações de ajuda mútua.

QUESTÃO 2-
Trata-se de um processo de ruptura com a sua gênese conservadora, ocasionando uma revisão crítica da base teórico-metodológico, ético-político e técnico-operativo da profissão. Importantes acontecimentos ocorreram neste processo de consolidação da renovação da profissão e destaca três direções desse movimento. A primeira ocorreu na década de 1960 e norteou-se num viés modernizador da profissão. Na década de 1970, ocorreu a segunda direção como reatualização do conservadorismo, compreendida como articulação entre as bases conservadoras que legitimaram o Serviço Social e alguns elementos integrantes da teoria marxista. A terceira direção também se dá na década de 1970 e refere-se