Filosofia
O trabalho, que iniciou sua história partindo da nossa necessidade natural de atividade, tornou-se um cenário de múltiplas oportunidades que nos convida a uma competição alucinante. Hoje em dia, as palavras- chave são capacitação e qualificação. Não existe mais valorização do trabalho físico do homem, e sim do conhecimento que ele pode aplicar as novas trabalhadoras: as máquinas.
Não podemos então, dizer que o trabalho humano tenha sido colocado em segundo plano. Precisamos enxergar os dois lados da história. Afinal, as novas configurações que o mercado de está oferecendo fizeram com que surgissem milhares de novos postos e novas funções, e assim inúmeras oportunidades de trabalho apareceram em diversas áreas, provando que a habilidade do homem ainda é indispensável.
Considerando isso, podemos ver essa mudança de foco no trabalho humano como algo positivo, já que amplia as possibilidades de emprego, e impulsiona a busca por uma melhor formação que resulte em conhecimento e capacidade.
O que é necessário então para que esse sistema funcione de verdade? A resposta é a criação de condições ideais para que as pessoas sejam treinadas, a fim de aperfeiçoar-se para o trabalho. Assim, viveremos em um mundo aonde a grande maioria é apta a assumir as múltiplas tarefas que a nova concepção de trabalho exige, visando lucro, velocidade e generalidade de conhecimento.
No século XVIII na Europa ocorre um período de viragem nas concepções sobre o trabalho: longe de ser considerado como uma actividade "servil"," vil" ou própria das "classes inferiores" passa a ser visto em oposição ao "ócio" e á "preguiça". O trabalho notabiliza-se e é cada vez mais assumido como gerador de riqueza.
Os oficios começam a estar na ordem do dia, não já como algo fechado no quadro