Filosofia
Falar da contribuição do conhecimento filosófico ao trabalho do Assistente Social, é falar da própria história do surgimento do Serviço Social, fundado dentro de um pressuposto cristão nos levando a uma filosofia humanística sem que para isso tenhamos que deixar a fé de lado. Parece-nos claro que num primeiro momento o trabalho do Assistente Social necessitava desse suporte teórico-metodológico humanístico cristão já que foi forjado dentro da doutrina social da Igreja Católica.
Sendo a Filosofia uma ciência questionadora entende-se que essa contribuição se dá no tempo e no espaço, objetivando uma maior compreensão das causas sociais, e como são muitas as teorias nos propomos a conhecer algumas.
Sendo o Serviço Social: uma prática Social, uma tecnologia social que objetivava naquele momento ( no momento do seu surgimento) conformar a classe trabalhadora à ordem social capitalista num pacto entre a burguesia, Igreja e o Estado, é natural que se buscasse conhecimentos filosóficos que justificasse esse tipo de pensamento.
É nesse contexto que num primeiro momento a filosofia humanista contribuiu para o surgimento do trabalho do Assistente Social, que nasce inspirado no humanismo religioso (humanismo cristão), baseado nos valores cristãos e católicos, praticada pela caridade cristã dos fiés. As idéias de um humanismo cristão que combatia os excessos nefastos do capitalismo triunfante, por outro lado combatia o socialismo científico de matriz marxista, em crescimento na classe operária, trazendo para o seio da sociedade e em particular para o catolicismo uma clara resposta cristã e humanista, este ideal fez nascer em vários países, a “Assistência Social”.
É necessário considerar que o Serviço Social ao embarcar no humanismo cristão, o fez sobre tudo por está intimamente ligado à doutrina social da Igreja. A filantropia foi o caminho natural naquele momento, já que de alguma forma a igreja precisava recuperar o prestígio perdido, se junta caridade