filosofia
Como sabemos, em o Planeta dos Macacos: A Origem, a rebelião símia é deflagrada por esse mesmo Caesar outrora dócil e posteriormente afetado pelo preconceito e abandono. Sabemos também que ele foi fruto de experimentos de laboratório na busca da cura para o Alzheimer, desenvolvendo inteligência incomum. Essas questões científicas fazendo analogias com o mundo moderno também eram um dos pontos altos do filme. De posse duma variação desse mesmo composto químico utilizado em si, Caesar estimula outros macacos. O que não se imaginava é que tal substância seria nociva aos humanos e iniciaria uma letal epidemia capaz de extinguir o homem. O clímax se fez presente no conflito entre primatas e humanos na ponte e deixou a audiência ávida pela sequência.
O prólogo de o Planeta dos Macacos: O Confronto se coloca bem ao final dos acontecimentos do primeiro, relatando os fatos posteriores anos a fio através de telejornais até que se torne insustentável manter os meios de comunicação. Ou seja, o filme começa mesmo quando qualquer tipo de ordem já está destituída. Alheios às problemáticas humanas, mesmo que receosos com ataques, os símios de Caesar encontram-se instalados numa cidade construída no bosque para onde fugiram. Como num regime de monarquia, Caesar reina absoluto, apesar de sofrer gradativos questionamentos sobre sua soberania de Koba (Toby Kebbell), um dos chimpanzés salvos por Caesar no filme anterior. Enquanto isso, os poucos humanos que sobraram buscam sobrevivência nas ruínas da antiga cidade.
Vale ressaltar como a direção de Matt Reeves - o mesmo de Cloverfield (2008) e Deixe-me Entrar (2010) - é cuidadosa ao apresentar o novo cotidiano na sociedade símia. São cerca de vinte minutos onde imagens e sinais dizem muito mais do que as palavras. Penso não ser errado encarar como uma volta aos primórdios, mas claro que numa perspectiva diferente, já que agora os macacos estão em