Filosofia
Empirismo
O conhecimento parte da experiência
O processo de conhecer em si mesmo psou a ser investigado e discutido intensamente por boa parte dos principais filósofos, entre os séculos XVII e XVIII.
As duas principais vertentes que se destacaram no início dessa discussão foram:
- a racionalista: defendia a tese de que o conhecimento obtido pela razão é mais confiável do que aquele quese obtém pela experiencia sensível;
- a empirista: baseada na tese de que qualquer conhecimento se origina, em ultima análise, da experiência.
O ínicio desse debate esteve ligado ao pensamento de René Descartes, um dos seus principais argumentos para justificar sua posição era a suposição da existência de ideias fundadoras do conhecimento, as ideias inatas que teriam nascido com o sujeito pensante e que, por isso, dispensariam a percepção de um objeto exterior para que se formassem no pensamento.
Os principais defensores do inatismo: Platão, na Antiguidade, e Santo Agostinho, na Idade Média, além do próprio Descartes, na filosofia moderna.
A filosofia cartesiana, provocou forte reação de vários pensadores que passaram a defender a tese oposta, de que o processo de conhecimento depende da experiência e dos sentidos. Assim surgiram diversas doutrinas modernas empiristas.
Entre os principais defensores de gnosiologias empiristas encontram-se Aristóteles, na Antiguidade, e Santo Tomás de Aquino, na Idade Média.
O palco inicial do empirismo moderno foi a Inglaterra, onde grande parte da burguesia, a partir do século XVII, conquistou o poder econômico, o poder político e ideológico, impondo o fim do absolutismo monárquico, durante a Revolução Gloriosa. Essa ascensão da burguesia pode estar relacionada ao empirismo e ao liberalismo.
Entre os principais representantes do empirismo britânico destacam-se Francis Bacon, Thomas Hobbes, John Locke, George Berkeley e David Hume.
Thomas Hobbes
O pensamento de Hobbes foi muito