filosofia

O PROBLEMA GNOSIOLÓGICO

O problema do conhecimento possui três aspectos principais: primeiro, origem e estruturação; segundo, valor; terceiro, funcionamento correto. O primeiro aspecto é abordado pela psicologia. Os principais problemas de ordem psicológica são dois: um referente às formas do conhecimento e outro à sua origem. 1

As formas do conhecimento humano

Os seres humanos são dotados de conhecimento sensível, por exemplo: visão, audição, olfato e tato. Além disso, possuem memória e, ainda, a capacidade de criar fantasia. Pode-se imaginar através desta, objetos conhecidos de forma diferenciada.
O conhecimento proporciona muitos dados peculiares, concernentes à ordem científica, religiosa, moral, estética etc. Frente a tantos dados, nasce a seguinte pergunta: De que esfera do conhecimento se trata? Esse problema cabe aos filósofos resolverem.
Em virtude das divergências opinativas entre os filósofos, contudo, é possível perceber que no período clássico, quase todos os filósofos reconhecem que existem, pelo menos, duas vias do conhecimento: a dos sentidos e a do intelecto. Ainda assim, ocorrem divisões significativas entre os pensadores de orientação platônica (Platão, Plotino, Agostinho) e os de orientação aristotélica (Aristóteles, Tomás de Aquino).
O problema gnosiológico adquire importância particular na época moderna. Tanto no período moderno quanto no clássico, frente ao problema dos dois tipos de conhecimento, os filósofos alinham-se em duas grandes ordens: os racionalistas, admitindo os dois tipos de conhecimento; os empiristas, positivistas e neopositivistas, admitindo apenas a existência do conhecimento sensível.
O problema do conhecimento, hoje, ainda permanece em aberto e se prevê que nem no futuro alcançará solução conclusiva e absoluta. 2

Origem do conhecimento

Pode-se crer que as ideias são somente fruto da ação do objeto sobre nós, ou vice-versa. Porém, sabe-se que quase todos os filósofos reconhecem ao menos duas ordens