Filosofia

DESCARTES

a) Descartes queria justificar a possibilidade do problema do conhecer pois havia uma falta de métodos, um passo a passo. Ele aceitava que para chegarmos à verdade, era necessário partir do zero e que nenhuma pessoa deveria encontrar respostas baseando-se pelo meio da fé, apenas em evidencias. Descartes refurtava os céticos, que duvidavam ou se apresentavam como incrédulos ou descrentes e mostravam que nada poderia ser conhecido com toda certeza, ele queria mostrar que havia crenças imunes às formas do ceticismo. Contudo buscou a resposta verdadeira indubitável, duvida metódica, que consistia em considerar todas as nossas opiniões passadas falsas. Com isso Descartes provaria que os céticos estavam errados, colocando-se no lugar deles e utilizando a dúvida como um método. Descartes afirma que nossos sentidos não são uma fonte segura, que eles são falhos, descartando os sentidos como certeza e que duvidar das coisas é uma forma de pensamento então afirma “Penso logo existo”.

b) Descartes avança sua argumentação pondo todas as informações básicas e os sentidos em dúvida, pois são falhos, duvida da razão. Para ele, não podendo confiar em nada, é melhor duvidar de tudo, inclusive de sua própria existência. Contudo Descartes cria a hipótese do Deus enganador para colocar em cheque as dúvidas da razão, tudo que se afirma com base na razão e nos sentidos tem que ficar em dúvida. Para ele a única coisa que realmente pode ser considerada verdadeira é o pensamento, visto que todo pensamento por si só prova sua existência, ou seja, mesmo que uma pessoa duvide que o pensamento exista, essa sua dúvida já é um pensamento. Essa proposição de Descartes fez surgir sua frase e afirmação indubitável: “Penso, logo existo”.

c). Descartes resolve provar a existência de Deus para descartar a ideia de um “Deus enganador”, se Deus é perfeito então ele não engana. Ao inquirir o princípio da ideia de Deus, Descartes se depara com o problema de que essa ideia não poderia