Filosofia
Para muitos, o crescimento populacional ocorrido após a Revolução Industrial era uma realização promissora da humanidade: representava uma conquista do homem que, ao se adaptar melhor à vida no planeta, conseguia viver cada vez mais. Para outros, o crescimento populacional era motivo de preocupação e deveria ser combatido, pois anunciava grandes problemas futuros.
O primeiro modelo de crescimento populacional foi proposto pelo demógrafo e economista inglês Thomas Malthus, em 1798. Segundo Malthus “a capacidade de reprodução da população é superior à capacidade da terra para produzir meios de subsistência para o homem”. E, por isso, quando não controlada, a população aumenta em proporção geométrica, enquanto os meios de subsistência aumentam em progressão aritmética. (PG X PA)
Para evitar esse flagelo, Malthus, um pastor da igreja anglicana contrário aos métodos anticoncepcionais, propunha a sujeição moral, ou seja, que as pessoas só tivessem filhos se possuíssem terras cultiváveis para poder alimentá-los.
Hoje, sabe-se que suas previsões não se concretizaram: a população do planeta não duplicou a cada 25 anos e a produção de alimentos cresceu no mesmo ritmo do desenvolvimento tecnológico.
Nos primeiros anos do século XXI, a produção agropecuária mundial era suficiente para alimentar cerca de 9 bilhões de pessoas, enquanto a população do planeta era pouco superior a 6 bilhões.
Mas sempre no deparamos com as seguintes perguntas
Qual será a população de um certo local ou meio ambiente em alguns anos?
Como poderemos proteger os recursos deste local ou deste meio ambiente para que não ocorra a extinção de uma ou de várias espécies?
Muitos tentam modelar o crescimento populacional