filosofia
Três décadas nos separa de um marco na trajetório do Serviço Social brasileiro, pois neste espaço de tempo foi tratado a construção do projeto ético-politico profissional, sintetizando a continuidade de processo da “virada”, numa alusão ao III Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais, realizado em São Paulo em 1979. Esta “VIRADA” deu sentido ao descortinamento das novas possibilidades de análise da vida social, profissão e indivíduos com os quais o Assiste Social trabalha.
Em 1980 ou seja no decorrer desta década são politizadas pelos movimentos das classes trabalhadoras que se formam e se organizam em torno de seus direitos e defesa como: trabalho, autonomia e organização sindical, seguridade social, direitos sociais, políticos e civis e aqueles que se relacionam a diversidade humana como a liberdade de expressão, direito a identidade e igualdade de gênero étnico-racial e a liberdade de orientação e e expressão sexual, emergendo desse modo as demandas concretas tanto individuais quanto coletivas nas lutas para seus direitos fazendo se as vezes valer-se da “força bruta”para que prevalecessem seus direitos. Neste processo o pensamento marxiano forneceu o processo, interlocução e consequentemente o alicerce teórico-metodológico para apreender a realidade sob uma perspectiva em sua totalidade.
Esse processo ético-politico profissional é o produto da ação dos sujeitos profissionais sob dadas condições objetivas, mas em contrapartida da sociabilidade ocorreu nos anos de 1990 desafios aprimoração e aperfeiçoamento as normativas no âmbito do Serviço Social, sendo que em 1993 foi aprovado o Código de Ética profissional. A profissão ganha visibilidade no cenário nacional na defesa intransigente dos direitos humanos e das políticas sociais, sendo que nas ultimas duas décadas tem sido cada vez mais desafiador analisar e intervir na contra-corrente dominante, pois tudo se ordena e desordena, ao mesmo