Filosofia
Nietzsche foi um grande filósofo que teve a coragem de expor questões antes nunca vistas. Ele contrariou idéias tidas como comuns na época e teve a ousadia de dizer que Deus não existia, quando a maior parte das pessoas era cristã. Criticou, ainda, Sócrates e Platão, a metafísica e a “moral dos escravos”, como ele mesmo se referia como sendo a mentalidade dos derrotados. Algumas de suas teorias incluem, ainda, a teoria do eterno retorno, o Dionisíaco e o Apolíneo, e o “Super Homem”. Nietzsche é considerado também um marco na psicologia, pois muitas de suas obras tratam de fenômenos típicos desta ciência. Porém, o mais importante da filosofia nietzschiana é a sua idéia de vida e a sua consciência de que existem valores especificamente vitais. Nesta expressão valores vitais encerram-se duas das idéias que vão dominar a filosofia posterior. Nietzsche é uma das origens da filosofia dos valores e da filosofia da vida.
CONTEXTO HISTÓRICO Nietzsche nasceu em 1844, ano em que se desenvolvia e se expandia a primeira fase da Revolução Industrial (1780-1860). A partir de 1860, o aço suplantou o ferro, a eletricidade e o petróleo superaram o vapor e a Alemanha, país de origem desse grande filósofo, tornou-se uma das principais áreas de concentração industrial. Em 1848, um ano antes do pai e do irmão de Nietzsche morrerem, Karl Marx e Friedrich Engels inscreveram os seus nomes como os mais influentes revolucionários da História Contemporânea ao publicarem O Manifesto
Comunista, que por sua vez encerrou a idéia da ditadura do proletariado. Foi nesse mesmo ano que eclodiu uma crise do capitalismo na Europa
Centro-Ocidental devido às inúmeras revoluções liberais que ocorriam a todo tempo. Após o Congresso de Viena, existiam 38 Estados independentes que formavam a Confederação Germânica. A política internacional era coordenada por uma Dieta que se reunia em Frankfurt, sob a presidência da Áustria que,
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