Filosofia
Gostaríamos de apresentar neste artigo o pensamento de dois grandes filósofos: Parmênides e Heráclito.
Ambos com correntes filosóficas distintas.
Na história da vida vive-se uma seqüência de acontecimentos, alguns que morre outros surge e nós meros espectadores observadores dos momentos e lembrando daqueles passageiros. Novos surge e passará e a transitoriedade da vida irá continuar por dias, meses, anos ou época.
Vimos mudança do século, conhecemos homens e mulheres que foram eleitos artistas do século. Isto mesmo, vimos acontecimentos do século! Porém tudo passou, mas nós estamos aqui únicos, imutáveis, ilimitado e eterno.
O ser busca a verdade pura pela razão e não pelos acontecimentos, ou seja, aparência.
Lembramos a concepção de Parmênides: “O mundo em que não terá sentido, não poderá ser conhecido, será uma aparência impensável e viveremos em ilusão. Pensar e dizer só serão possíveis se as coisas que pensamos e dizemos guardarem a identidade, forem permanentes. Só podemos dizer e pensar aquilo que é sempre idêntico a si mesmo.”
A propósito de Heráclito, que se tudo é um fluir perene, não poderá então haver nenhuma ciência nem nenhuma verdade. Naturalmente, os nossos conceito e juízos científicos são algo de permanente, são esquemas. Mas se tudo flui, tudo é mudança.
No momento que levamos a mão sob a coisa, esta já cessou de ser o que era. O que é muda pelo fato de ser.
Isto quer dizer que na mudança não há um sujeito estável e permanente, idêntico a aí mesmo. Daí é preciso ter coragem de afirmar que aquilo que é (a coisa que muda ) ao mesmo tempo não é ( porque nada há que permaneça ao mudar).
O mundo é um eterno fluir. Tudo corre e nada permanece no ser. È sempre uma só e mesma coisa a vida e a morte, o despertar e o dormir, e aquilo, por Sua vez quando se muda, é isto de novo.