filosofia

O filme nos mostra o cenário de péssimas condições vividas pelos presidiarios do Carandiru. Condições essas que estão completamente contraditórias com a proposta do sistema carcerário brasileiro (transformar um infrator em um cidadão apto a retornar ao convívio na sociedade e no mercado de trabalho, ressocializando-o)
Eh impossível no ambiente que os presidiários se encontram, qualquer tipo qualquer tipo de reaprendizagem. Se o que os levou ao presidio foi o crime, este se torna o maior artificio de se conseguir algo em tais condições, ou seja, para você não se tornar uma vitima la dentro, eh necessário infringir a lei em um local que supostamente você devia aprende-las
A falta de investimentos do governo com a reabilitação social do presidiário em todo seu processo eh a causa da atual situação desumana vivida por eles. No filme os presos tem a consciência de que a sociedade não se importa com a desgraca vivida por eles e que as condições não vao mudar. Os presos relacionam o PCC como um grito de socorro que serve para chamar a atencao do povo para tentar promover uma melhora. Hobbes diz que na origem do estado a religião não deve ser levada em conta porem um ensinamento de grande parte das igrejas eh o pensamento no próximo. Nesse contexto vivido pelos presos essa divergência de ideias eh interessante, de um lado o estado rígido e que aplicara qualquer forma de terrorismo ou posição para manter a ordem, e no outro o perdao e o pensamento de tratar o outro como igual.
Analisando o caso do Carandiru o desinteresse do estado pela instituição eh diretamente consequente na continua vida de crime o que não promove ordem no estado. A falta de perdao ou compaixão com os que saem de la também não muda a criminalidade, pensando nisso vemos a bola de neve continua e degradante que eh o sistema carcerário brasileiro em geral. Em propagandas eleitorais não vemos propostas para a melhoria de prisões ou dar mais conforto ou