filosofia - tolerancia
Centro de Ciências Sociais – Economia
São Luís, 27 de novembro de 2013
Evandro Silva de Souza
Resumo – As razões da tolerância.
No livro “A era dos direitos” de Norberto Bobbio, o autor demonstra a síntese das origens da intolerância. Mostrando que a origem da intolerância tem fundamentação histórica, ligada principalmente a questões religiosas, entretanto, hoje a intolerância tem seu significado amplo, trazendo desde questões raciais até sexuais, e, em geral é aplicada a assuntos determinado de “diferentes”, ou seja, aquilo que a sociedade discrimina pois na sua tradição passiva, considera como estranho e/ou errado. Voltando ao tema das crenças, a intolerância é ocasionada pois em geral os indivíduos “crentes”, são em alguns casos fanáticos, e esse fanatismo o leva a acreditar na verdade, e o mesmo quer de qualquer maneira que o outro acredite em sua fé, e a faça uma verdade para si, entretanto, o “crente” não aceita qualquer tipo de discussão acerca do assunto, já que um discurso sobre a “verdade” é impossível, assim, este acaba sendo caracterizado de fanático, e o indivíduo que não compartilha com seus ideias é taxado de cético. Deste modo, surge a acusação do tolerante ao intolerante, de ser fanático, assim para melhor convívio em comunidade o tolerante deve tolerar o intolerante. A tolerância é um mal necessário, pois como a história nos remete os casos de intolerância (principalmente religiosa), só trouxeram ao mundo inúmeras perseguições e consequentes mortes, desde Roma antiga, até a Alemanha nazista na caça aos judeus liderada por Hitler. Daí surgem alguns tipos de tolerantes: “Se sou o mais forte, suportar o erro alheio pode ser um ato de astucia”, “Se sou o mais fraco, suportar o erro alheio é um estado de necessidade”, “Se somos iguais, entra em jogo o princípio da reciprocidade – se tu me toleras, eu te tolero-. Posteriormente, pode-se discutir a tolerância sobre os paradigmas da razão moral, levando