Filosofia segundo Sartre
Sartre foi um filosofo existencialista francês, que viveu de 1905 a 1980, neste período durante a adolescência viveu os horrores da 1° Guerra Mundial, e na idade adulta acompanhou de perto a 2° Guerra Mundial.
Foi nos anos 40 logo após a 2° Guerra Mundial (com aproximadamente 40 anos de idade) que ele desenvolveu sua filosofia, mais tarde aliou-se ao movimento Marxista da França, mas não se aliou a nenhum partido político. Conforme Sartre o existencialismo é humanismo, ele vê o homem de maneira diversa de outros pensadores da época como Kiekegaard que eram cristãos. Sartre era ateu, em função desta condição desenvolveu suas teorias existencialistas, que se baseavam fundamentalmente na idéia de Nietzsche que disse “Deus está morto”, que revela a natureza do pensar existencialista de Sartre, “O homem é o ser que projeta ser Deus”, mas na realidade, ele se mostra como aquilo que é, “uma paixão inútil”.
Assim, para Sartre somos como atores em um palco sem roteiro, ou seja, nosso destino não está predeterminado pela vontade divina sendo o homem o único ser vivo capaz de questionar sua própria existência e é responsável por sua natureza (atitudes, decisões, indules, ética, etc). Para Sartre o homem toma consciência e questiona sua existência ao tomar ciência da morte (finitude)e com a consciência da morte o homem passa a ter medo.
Ao contrario dos pensadores cristãos que acreditavam na redenção de seus pecados e na ressurreição da carne, Sartre acreditava em nossa finitude, em uma única existência.
Conseqüentemente o homem é responsável por dar sentido a sua própria vida, existir significa criar sua própria vida na essência. Para ter consciência é preciso ter percepção das coisas, do ambiente, do que nos interessa e do que não interessa. A vida, para ele, não tem um sentido inato, predestino, mas isto não quer dizer que nada o importa. Sartre não é um niilista (alguém para quem nada faz