Filosofia Política- Michael Sandel
10/12/2013
Enviado por Ro Me Za
Com base nas leituras sobre o utilitarismo de Jeremy Bentham (1748- 1832) a idéia central tem apelo intuitivo e descreve o mais importante objetivo da moral que é maximizar a felicidade e a utilidade como qualquer coisa que produza prazer. Para Bentham, o conhecimento provém da experiência e a racionalidade é capaz de fazer cálculos, previsões e antecipações das conseqüências das ações que conduzem o homem à felicidade.
Na aplicação política, o intuito era maximizar a felicidade geral e não a individual, com olhos para a comunidade na soma dos indivíduos que abrangiam a sociedade. A teoria política utilitarista de Bentham tem como pilar aquele princípio que aprova ou desaprova qualquer ação, segunda a tendência que tem a aumentar ou a diminuir a felicidade da pessoa cujo interesse está em jogo, ou, o que é a mesma coisa em outros termos, segundo a tendência a promover ou a comprometer a referida felicidade. Desta forma, a teoria utilitarista credita ao indivíduo no governo de seus atos a obediência a dois senhores: a dor (infelicidade) e o prazer (felicidade), considerando-se sempre nesta atuação a maximização do seu próprio prazer e a mitigação de seu sofrimento; prazer e dor são vinculados ao que é certo e errado, e, são as causas das ações humanas ou as bases de um critério normativo da ação. Tem como característica o racionalismo empírico (a razão humana dá conta da conduta humana). Neste sentido, somente a experiência pode comprovar se as instituições e as leis atendem aos objetivos a que se propõem. Por isto, o direito à livre discussão e à crítica às instituições. Na tradição utilitarista houve, em geral, maior reflexão sobre a questão das alternativas de comportamento em relação a muitas pessoas, por isso tinha um sentido eminentemente político. Para alguns autores o utilitarismo reduziu à soma (adições e subtrações de felicidade e dor) as questões, e, esgotou em partes de