Filosofia politica
Os conflitos no interior da filosofia dizem respeito à dicotomia entre a segurança da razão e as violências da história. Os filósofos políticos são obrigados a reformular os conceitos de súdito, cidadão, direito, lei, Estado, Nação etc. Por intermédio das revoluções, os princípios da autoridade legítima são respeitados. A questão primordial é: por que meios os delitos são punidos. Beccaria, por exemplo, condensa a teoria do contrato na seguinte questão: o que acontece se, no decurso da vida social, alguém se apropriar de uma parte maior do que a sua ou da parte dos outros? Ameaça a sociedade de dissolução.
O Estado, a Nação, o trabalho e a indústria são alguns temas de destaque nas lucubrações dos filósofos políticos desse período histórico. Cada qual, a seu turno, dá a sua contribuição. Hegel (1770-1831), por exemplo, diz que o Estado não é questão de contrato nem questão de simples segurança ou de polícia, mas uma questão de educação, de atitude e comportamento direcionado ao quadro da "sociedade civil", no sentido de buscar um querer racional de um fim superior. Reitera que se deve levar a sério o termo "constituição" para que se possa prover a instituição e esta proteger o indivíduo.
O positivismo de Augusto Comte (1798-1857) teve também a sua influência. A sua filosofia política, derivada da física social, pretendia oferecer uma coexistência pacífica entre a ordem dos conservadores e o progresso dos revolucionários: pregava o amor como